Ainda te lembras do Napster?
Estávamos
em 2000 o planeta não tinha parado nem desaparecido como muitos tinham dito por
causa de um tal bug informático, já dominava aquele bloco branco em chapa que
tinha o nome de pc, lembram-se da história dele? E começava a dar os meus
primeiros passos no mundo da internet e da música digital. Na altura havia um
programa que era indispensável, tão, ou até mais indispensável do que o próprio
Office, estou falar do Napster.
O
Napster foi a nossa porta de entrada no mundo da música digital e claro da pirataria,
mas naquela altura não se falava disso como nos dias de hoje, naquela altura a
palavra era partilha! O Napster dava acesso a uma rede 2p2 ou para quem não se
lembra, uma rede peer-2-peer onde quem estivesse ligado podia partilhar as suas
músicas em formato digital, assim como ter acesso as músicas dos demais
utilizadores. Era a locura meus amigos.
O
conceito do Napster era o mesmo que se fazia antigamente quando pedíamos emprestado
aquela cassete e gravávamos para nós, tal e qual, só que desta vez em vez de
nos termos de levantar e ir ao encontro do nosso colega, podíamos fazer
comodamente sentados a frente de uma secretária.
Não
me lembro qual foi a primeira música que fiz donwload, mas sei que demorou o
equivalente a uma eternidade, mas quando terminou o download e coloquei a
música a tocar, aquilo parecia algo do demo (e era claro, segundo a igreja…)
Mas
como tudo o Napster ganhou inimigos e dos maus mesmo, estou-me a referir nomes
como RIAA, Sony, Warner e até os metallica, todos achavam que o Napster violava os
direitos de autor. Em 2001 o Napster teve de desligar os seus servidores,
perdeu a batalha contra os grandes da indústria de fonográfica.
O fecho do Napster deu lugar a outros serviços P2P, uns mais duvidosos
do que outros, tais como o kazaa , eDonkey entre outros, onde corríamos o risco
de baixar um último álbum de cantos gregorianos e sermos brindados com com os apêndices
mamários de tamanho consideráveis da Pamela Anderson
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